AFRY avança em biocombustíveis, com projetos para empresas de diversas localidades do País

Empresa está ajudando no desenvolvimento de alguns grandes projetos, aportando expertise internacional na área

AFRY avança em biocombustíve

A movimentação do mercado de biocombustíveis e de Hidrogênio Verde (H2V) levou a AFRY – empresa europeia líder em serviços de engenharia, projetos e consultoria – a constituir um grupo de especialistas dedicados à prestação de serviços de implantação de projetos voltados a energias renováveis. Contando já com sólida experiência internacional neste segmento, a AFRY está agora à frente de alguns grandes projetos no mercado brasileiro.

“Já temos cerca de 40 profissionais alocados em projetos de biocombustíveis, em contratos que vão de serviços de engenharia à suprimentos, gerenciamento e montagem”, conta Nilson Niero, vice-presidente de Desenvolvimento, Projetos Estratégicos e Sustentabilidade da AFRY.

São projetos de plantas para produção de querosene de aviação sustentável (SAF -Sustainable Aviation Fuel) e diesel verde (HVO – Hidrogenated Vegetable Oil) – caso do contrato com a Acelen Renováveis, um dos maiores investimentos em transição energética e produção de biocombustíveis do País –, de plantas na região Sul para produção de biometano e SAF, e de estudos para a produção de SAF a partir do etanol (AtJ).

“Os projetos de SAF, diesel verde e biometano incluindo plantas de produção de metanol vão impulsionar ainda mais a posição de liderança do Brasil na produção de biocombustíveis, e a AFRY, com a visão de fazer futuro e a missão de acelerar a transição para uma sociedade mais sustentável, está participando desse importante movimento rumo a uma matriz energética mais verde”, destaca Niero.

O escopo do empreendimento da Acelen é bastante abrangente, sendo que o projeto básico, que inclui a estimativa de investimento, já está concluído. Na primeira fase, foi realizada a engenharia conceitual da unidade de produção de combustíveis renováveis da Refinaria da Mataripe, onde foram avaliadas as tecnologias disponíveis e sugeridas aquelas que melhor se aplicavam ao projeto, incluindo o detalhamento dos aspectos econômicos e financeiros do empreendimento e as estimativas de investimentos.

Na fase do projeto básico foram atualizados ou confirmados as premissas adotadas no projeto conceitual, o layout para garantir a máxima independência da biorrefinaria, e a estimativa de investimento e de custos operacionais (Opex), bem como a elaboração de um cronograma detalhado do projeto até a entrada em operação da planta.

 Os demais projetos, ainda não divulgados, também representam investimentos expressivos. “A utilização de matéria-prima como a soja e o etanol, produtos em que o Brasil é um dos maiores produtores mundiais, já garante uma forte vantagem competitiva para esses biocombustíveis. E no caso do biometano, gerado a partir do gás extraído dos aterros sanitários, o potencial de desenvolvimento também é enorme”, conclui Niero.

Segundo dados de um estudo contratado pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), apenas no estado, o potencial de crescimento do biometano pode atingir os 6,4 milhões de metros cúbicos por dia ou 2,3 bilhões de metros cúbicos por ano.


 

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