Pesquisas do Senai ajudam MS a se tornar 2º maior produtor de energia a partir de biomassa no Brasil

Dados divulgados no início de abril apontam que Mato Grosso do Sul tem 2.439 MW (megawatts) de capacidade instalada

Pesquisas do Senai ajudam MS a

Voltadas para inovação dos processos industriais, as pesquisas desenvolvidas pelo Instituto Senai de Inovação em Biomassa (ISI Biomassa), localizado em Três Lagoas, contribuem para colocar Mato Grosso do Sul entre os maiores produtores de bioenergia do Brasil. Conforme a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Estado já é o segundo em geração bioenergia.

Dados divulgados no início de abril apontam que Mato Grosso do Sul tem 2.439 MW (megawatts) de capacidade instalada, ultrapassando Minas Gerais com 2.186 MW, e ficando atrás apenas de São Paulo, que registrou geração de 6.995 MW.

O Senai criou uma rede de institutos de inovação para auxiliar o desenvolvimento industrial e consequentemente aumentar a competitividade das indústrias. O ISI Biomassa é uma das unidades dessa rede que atua focada na transformação de biomassa para geração de energia.

De acordo com o diretor do instituto, João Gabriel Marini, são realizadas pesquisas de transformação da biomassa e desenvolvimento de produtos, serviços e processos inovadores com o objetivo de aumentar a competitividade da indústria brasileira ajudando na redução de custos e/ou agregando valor às matérias-primas de biomassa e resíduos.

“A competência técnica do ISI Biomassa é sustentada por uma equipe altamente qualificada, formada por doutores, mestres e especialistas, aliada a uma infraestrutura de ponta em tecnologias de transformação de biomassa. Essa robustez permite conduzir projetos que abrangem desde a pesquisa básica até a escala industrial, conectando as demandas do mercado com o que há de mais avançado em ciência aplicada”, ressalta o engenheiro.

Conforme o coordenador de planejamento e novos negócios no Instituto Senai de Inovação, Leandro Conceição, é importante destacar a demanda por serviços tecnológicos no sentido de avaliar e caracterizar quais biomassas têm capacidade de aplicação energética. “Diferentemente dos setores sucroenergéticos e de celulose, onde utilizam Biomassas residuais do próprio processo produtivo para geração de energia, o setor de etanol de milho precisa de fornecimento de biomassa para alimentar suas caldeiras”.

Desde 2017, o ISI Biomassa é a unidade Embrapii (Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial) de Transformação de Biomassa, atuando em diversos projetos e parcerias estratégicas com o governo do Estado, Fiems, Senai-MS e diversos parceiros tecnológicos.

O Instituto possui como forte atuação nas linhas de pesquisa de Energia e Sustentabilidade e desempenha um papel importante no Mato Grosso do Sul no desenvolvimento e implementação de novas tecnologias para a produção de energia a partir de biomassa.

Além de desenvolvimento de projetos voltados para geração de energia elétrica, o ISI está com vários projetos em desenvolvimento focados na utilização de biomassas para produção de biocombustíveis, como SAF (Combustível de Aviação Sustentável), H2 (Hidrogênio) renovável, greendiesel, etanol 2G e gases, além de outros combustíveis.


Fonte: Fiems

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