Versatilidade do gotejamento subterrâneo possibilita a rotação do cultivo de grãos e tomate industrial em Goiás

O estado de Goiás é o primeiro no ranking nacional da produção de tomate, respondendo a 70% da produção nacional. Os solos com boa fertilidade, clima apropriado e a proximidade das principais indústrias do setor, tem fomentado cada vez mais o cultivo do tomate, com finalidade industrial.

As principais indústrias estão instaladas nos municípios de Abadiânia, Luziânia, Nerópolis, Vianópolis, Morrinhos, Turvânia, Anápolis, Cristalina, Orizona e Goiânia, transformando essas regiões em um verdadeiro polo da indústria de atomatados.

A variedade do tomate utilizado pela indústria é o rasteiro, portanto para que o fruto não entre em contato com umidade o plantio é realizado na época seca, e para suprir a demanda hídrica do tomateiro, os agricultores utilizam a irrigação. Através da irrigação por gotejamento e a fertirrigação produtores de Goiás já atingiram produtividades acima de 140 toneladas por hectare, com excelente qualidade do fruto e economia de insumos agrícolas, destacando os tratamentos fitossanitários.

Lavoura de tomate irrigado por gotejamento subterrâneo, em 109 ha, no município de Piracanjuba – GO, projeto harmonizado com pivôs centrais existentes na fazenda.

 Muitos produtores realizam além do plantio do tomate industrial nas suas áreas o cultivo de grãos no verão, realizando uma rotação entre os cultivos. Desenvolvendo um projeto de irrigação personalizado, a Netafim oferece aos agricultores uma solução de irrigação por gotejamento subterrâneo que possibilita o produtor cultivar na mesma área soja, milho, feijão e a oportunidade também do cultivo do tomate industrial.

Muitas dessas áreas já são irrigadas por métodos tradicionais de irrigação, como os pivôs centrais, com o gotejamento temos a possibilidade de se realizar a harmonização entre os sistemas de irrigação, possibilitando que as áreas não irrigadas pelos pivôs (corners) sejam irrigadas por gotejamento subterrâneo, assim toda área passa a ser irrigada e potencializada, aumentando a produtividade e rentabilidade do produtor, utilizando parte das estruturas de reservatório, energia elétrica entre outras já existentes na fazenda.